3 de maio de 2012

O último ano no colégio

A gente espera uma vida inteira pra sair do colégio, pra deixar aquela rotina de acordar cedo, fazer trabalhos, e estudar. Eu fui assim, e eu sei que você também é assim, ou foi. Mas quando o tempo vai passando, a gente vai colocando a mão no coração, e já começa a sentir o peso da saudade que vamos carregar nos próximos anos. A gente acha que terceiro ano demora muito à chegar, mas parece que foi ontem que eu conheci a Bruna, e éramos duas crianças. E a gente tinha um sonho em ser gente grande, em poder sair de casa, em ter dezoito anos, porque isso pra gente era ter liberdade.

Eu tive medo de crescer, e ainda tenho. E no momento estou passando por aquela dúvida cruel, que só de lembrar dá vontade de chorar: — O que eu vou ser na vida? Qual a profissão que eu quero pra mim? - Os dias passam, e parece que tem algo que te arrasta pra dentro da universidade à cada dia, é como se a vida esfregasse na tua cara, que você não é mais aquela criança que reclamava do colégio e das horas que não passaram, e do sinal que não tocava. É como se a vida te obrigasse a encarar suas novas fases, e responsabilidades, e planos, e sei lá. É como se a vida te obrigasse à olhar pra dentro, e nessa hora, não tem pra onde fugir. A vida é um pouco disso também, é um pouco de obrigação.

E a gente precisa saber encarar a vida, saber encarar à nós mesmos, e passar por cima de cada dificuldade, de cada provação que a vida nos impôr. Ser terceiro ano não é a melhor coisa do mundo, não é nem perto do que eu esperava que fosse, mas, ser terceiro ano me fez perceber o quanto era bom ser criança, o quanto era perfeito não ter nada com que se preocupar, além de ter que manter o cabelo da Barbie arrumadinho e conservado.

Mas, essa etapa de nossas vidas está quase no fim, a gente pensa que o tempo não passa, e que nunca vamos ter que seguir nossas vidas, individualmente, cada um por si. Não vou esquecer de cada um de vocês, que serão sempre pedacinhos da minha história.

E como sempre, fotografias fazem memórias, deixo aqui lembranças dos nossos trotes, (é típico dos terceiros anos, passar uma manhã toda caracterizado com algo, uma forma bem divertida, repetimos isso uma vez por semana), e espero que a gente nunca se esqueça, nunca se perca.






E com vocês meu terceiro ano, eu deixo a saudade que vem chegando de mansinho, e que não vai passar nunca! Bons tempos vivemos, e estamos vivendo. Amo vocês meus amores! 


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